Ministro da economia dia que Renda Brasil terá valor maior que Bolsa Família

Ministro da economia dia que Renda Brasil terá valor maior que Bolsa Família – Foto: Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia

Ministro da economia dia que Renda Brasil terá valor maior que Bolsa Família. A proposta do novo programa social Renda Brasil já foi anunciado. Esse programa alcançaria desde os beneficiário do atual Bolsa Família até os trabalhadores informais.

Desse modo, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou em um evento virtual da Associação Brasileira de Indústria de Base (Abdib) que quer que o programa alcance quem precisa dessa assistência social.

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“Qualquer brasileiro que cair, em qualquer momento, ele cai no Renda Brasil. Mas se ele não tiver mutilações físicas, defeitos que o impeçam… Às vezes é um idoso, mutilado, que vende bala no sinal, aí talvez não consiga ser empregado e merece ser amparado no Renda Brasil. Mas o outro, mais jovem, pode ter caído emergencialmente. Temos que ter as ferramentas para ele sair da assistência social”, disse.

O ministro ainda afirmou que o Renda Brasil será a junção dos programas sociais existentes e terá valor mais alto do que o Bolsa Família.

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Economia brasileira

Guedes também falou sobre a economia e afirmou que os primeiros indicadores mostram recuperação da economia brasileira em junho.

O ministro disse que dados de arrecadação de impostos e notas fiscais eletrônicas mostram o comércio em junho mais elevado do que no mesmo mês do ano passado.

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“Abril foi o fundo do poço, maio começou ligeira recuperação e junho acelerou”, afirmou. O ministro acrescentou que não houve impacto da pandemia em alguns setores, como a construção civil.

De acordo com o ministro, antes da pandemia o Brasil estava em “rota de crescimento de 2,5%”. Depois de o IBGE divulgar que o PIB do país cresceu 1,1% em 2019, Guedes disse acreditar que esse número será revisto para cima. O IBGE costuma revisar o dado do ano anterior no segundo semestre.

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Ainda na live do evento, Guedes falou que o governo irá a combater trajetória de gastos excessivos e que a reforma administrativa ainda está na pauta.

“Voltaremos ao assunto ainda neste governo”, afirmou. Ele citou que a pandemia acelerou um processo de queda de juros, que já vinha acontecendo e que esse cenário de juro baixo e câmbio alto é melhor para a indústria.