PIS, Auxílio Emergencial, FGTS e BEm: é possível receber até 3 destes benefícios. A pandemia do novo coronavírus impactou diretamente no bolso dos trabalhadores.
Milhões de brasileiros, entre informais e aqueles com carteira assinada, precisaram ficar em casa para evitar a disseminação da doença. Diante dessa crise, o governo federal precisou tomar medidas para proteger a renda do trabalhador.
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Vários benefícios estão sendo pagos aos trabalhadores afetados pela crise. Entre eles estão o Auxílio Emergencial de R$600 (ou R$ 1.200 para mães solteiras), FGTS, abono do PIS/Pasep, e o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (BEm).
É possível receber até 3 destes benefícios
Se você é um dos afetados nesse período da pandemia e se encaixar em determinados requisitos, pode ser contemplado por um, dois ou mesmo três desses benefícios.
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Os desempregados, que estão recebendo ou à espera do auxílio emergencial, podem ter direito ao abono do PIS/Pasep, se tiveram ao menos um período de trabalho formal em 2019, e também ao FGTS para os que tem uma conta inativa do programa.
Já os trabalhadores empregados, mas que tiveram o salário reduzido podem receber, além do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (BEm), o FGTS e também o abono do PIS, neste último caso, renda tem que ser de no máximo dois salários mínimos.
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Confira os requisitos para receber cada benefício:
ABONO DO PIS/PASEP
Para ter direito ao Abono Salarial do Programa de Integração Social (PIS)/ Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração média de até dois salários mínimos.
Além disso, o trabalhador tem que estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Os pagamentos começam a ser feitos nesta quinta-feira (16/07).
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O valor varia de R$ 88 até R$1.045, de acordo com o tempo de trabalho. Para saber se tem direito a esse dinheiro, o trabalhador pode telefonar para a Caixa no 0800-726-02-07 ou acessar o site, tendo em mãos o número do NIS (PIS/Pasep).
AUXÍLIO EMERGENCIAL
O trabalhador sem carteira assinada, autônomo, sem renda fixa ou com contrato intermitente (CLT, que ganha por hora ou dia trabalhado) que não esteja em atividade, pode receber o auxílio emergencial de R$ 600.
E para as famílias em que a mulher seja a única responsável pelas despesas da casa, o valor pago mensalmente será de R$1.200,00.
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As inscrições para o auxílio já foram encerradas, mas a Defensoria Pública entrou com uma ação civil pública na Justiça Federal pedindo a prorrogação do prazo de inscrição. É preciso aguardar uma decisão para saber se haverá oportunidade para quem não havia ainda solicitado.
FGTS
Graças a uma Medida Provisória, os trabalhadores podem receber o Saque Emergencial FGTS. Tem direito resgate todos os titulares de conta FGTS com saldo, incluindo contas ativas e inativas, com limite de saque de R$ 1.045,00 por trabalhador.
Os pagamentos já começaram e serão feitos até setembro. Pelo menos 60,8 milhões de trabalhadores em todo o país vão ser contemplados, sendo 790 mil pessoas somente no Espírito Santo.
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Desde o dia 15 de junho, o trabalhador pode ver o saldo, a data e optar ou não pelo saque no site da Caixa. O beneficiário também poderá discar 111 para consultar o valor do saque e a data do depósito.
BEm
O Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (BEm) foi liberado pelo governo para complementar o salário do trabalhador que teve a jornada reduzida ou o contrato de trabalho suspenso.
Os acordos de redução precisam ser firmados entre empregador e empregado e informados ao Ministério da Economia, que avalia as condições de elegibilidade e encaminha os pagamentos para serem processados na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil.
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O valor a ser pago vai ser calculado conforme o valor da parcela do seguro-desemprego que o trabalhador teria direito de receber; tendo como média os últimos três salários pagos pelo empregador. As empresas podem fazer acordos por até quatro meses.
Fonte: A Gazeta